sexta-feira, novembro 26, 2010

Por vezes há coisas que nos parecem difíceis. Mesmo sabendo que têm aspectos positivos só conseguimos focar-nos nos negativos. Mas, quando nos entregamos a esse algo, nos abrimos ao que isso nos pode dar e mostrar, as coisas começam a parecer mais fáceis.
Entreguem-se de corpo e alma às diversas actividades que vos surjam. Experimentem e vivam cada momento. Arrependam-se apenas do que não fizeram. Cada passo que damos na nossa vida, quer seja em frente ou para trás, há-de mostrar-nos algo de novo. Somos as nossas experiências. Aprendemos com as nossas vivências. Por isso, não vamos fazer mais do que viver.

Porque é que os meus seguidores andam a desaparecer? Eu não tenho culpa de não poder publicar muitas vezes... O que vale é que os que cá continuam são óptimos!!!

quarta-feira, novembro 17, 2010

O teatro é aquilo que somos e o que, para além disso, podemos ser. É sonhos e brincadeiras, personagens, realidades, sentimentos.
Pisar as tábuas e entrar no mundo do faz-de-conta é muito mais do que dizer meras frases escritas num papel qualquer. É
sentir o que o outro sente. É ser-mos nós no lugar de outrem. O actor pode "ter mil-caras e viver várias vidas". Ele próprio vive ao fazer viver. Representar, é muito mais que fazer de um outro qualquer, é sermos nós. Aquilo que dá-mos a cada papel, a cada personagem, é o que nos define. Porque ninguém faz de mau sem o sentir, de bom sem saber como é sê-lo ou chora sem conhecer a tristeza.
Em cada bocado que dá-mos aos outros, em cada gesto que apresentamos, em cada palavra que proferimos um pouco do que somos se revela.
Teatro é sentir. É viver.

domingo, novembro 14, 2010



Abro a janela. A vontade é a de sair e correr para debaixo da chuva. O cheiro da terra molhada é, de certo modo, acolhedor.
O inverno chegou e com ele todos os casacos, cachecóis e afins bem quentes.
Venham os dias frescos, as castanhas e os dióspiros, o natal e a passagem de ano.

quinta-feira, novembro 11, 2010




Se me vires sonhar alto
Não digas "podes cair!"
Dá-me apenas a tua mão
E ajuda-me ao topo subir;
Quando pelo caminho
Eu quiser desistir
Mostra-me um sorriso
E diz "vais conseguir!"

sexta-feira, novembro 05, 2010

Por vezes os dias parecem todos cinzentos. São longos e cansativos.
Acordo e a vontade de levantar é pouca. Onde está a "fome" de tudo que me costumava acompanhar? Onde ficou a energia que punha em tudo o que fazia?
Sinto-me, agora, uma outra pessoa. Não sou mais eu mesma. O vazio é a única coisa que me preenche.
A gargalhada pura e sentida, característica dos meus dias, à muito que não é soada.
Vou andando ao ritmo a que o vento me leva e poucas vezes me guio a mim própria, se calhar por não saber que caminho quero seguir.
A felicidade é utópica. Talvez esta fase menos boa venha a dar significado ao que de bom se aproxima; talvez... Porque acredito que na nossa vida há um equilíbrio; se assim não fosse, para que serviria o lado positivo se apenas nos fosse dado o negativo?