segunda-feira, abril 18, 2011


Dá-me a mão. Aperta-a com força. Faz-me sentir aquela segurança apaziguadora que tens capacidade de me transmitir. Porque só tu me equilibras nesta jornada turbulenta. És a minha paz. O meu porto de abrigo. E, independentemente das loucas voltas que a vida der, eu sei que acabarei sempre junto a ti. No aconchego do teu abraço. No conforto do teu amor.

quinta-feira, abril 14, 2011





Vai caminhando lentamente. Percorrendo o seu caminho de acordo com o ritmo que o próprio tempo lhe indica. Vive sentido o momento e abraçando a oportunidade. É uma rapariga do mundo e o mundo é dela também. É aquilo que procuro em mim.

sábado, abril 02, 2011

Despedida


Um dia ele teve de partir. Não iria sem se despedir. Já mais o faria. Ela fizera dele o homem mais feliz de sempre.

Viu-a de costas, a olhar o horizonte. Os seus cabelos esvoaçavam ao ritmo da brisa de Outono. Aproximou-se a medo. Abraçou-a e, durante uns longos segundos, deixou-se a sentir a respiração dela.
Acarinhou-lhe de leve o rosto e sussurrou, bem perto do seu ouvido, "Amar-te-ei para sempre.". E partiu.

Hoje, ela ainda sente aquele carinho a aconchegar-lhe o rosto e a quente voz do seu eterno amor a aquecer-lhe a alma.

(Fábrica de Letras)

Passei momentos únicos, inesquecíveis, espectaculares e inexplicáveis naquele lugar. Sempre que vinha embora o meu coração ficava apertado e a saudade deixava uma dor horrível no peito. Eu queria muitas vezes fugir para aquele espaço. Pensava como seria bom voltar para lá e ter de novo tudo aquilo que tão feliz me fazia.

Um dia eu voltei. As paredes estavam lá. O jardim estava lá. As árvores, o portão, a piscina, as camas, o campo. Estava no sítio que tanto queria de novo mas, apesar disso, não me senti no lugar mágico que aquele espaço costumava ser para mim. Faltavam as pessoas. Faltavam os sorrisos, as vozes, os abraços, as músicas.

Aquele lugar não era mágico. Todos e tudo aquilo que o preenchia é que o tornavam tão especial.