Não amamos quem queremos, como queremos e porque queremos. Amamos como podemos, e muitas vezes contra a nossa vontade, remando contra todas as marés, envoltos no mistério de uma escolha que não é feita por nós, mas por uma força que nos é superior à qual os místicos chamam destino, os cientistas chamam química e os portugueses chamam fado.
O equilíbrio entre viver com os pés assentes na terra sem nunca deixar de olhar para o céu é um dos maiores desafios do amor. Até porque, como escreveu Truman Capote, «é melhor olhar para o céu do que lá viver».
Citações de M. R. Pinto